Mesmo assim, operação-padrão será mantida
Quarta-feira (11/05/11) - Jornal do Commercio - Cidades
Ainda insatisfeitos com a proposta de reajuste do governo, as associações que representam os policiais militares no Estado garantem que a aprovação do projeto de lei não muda a estratégia da categoria, que promete manter a operação-padrão por tempo indeterminado.
“Continuamos com a mobilização. A adesão está cada vez maior. Os policiais militares têm grande participação na redução nos índices da criminalidade no ano passado e agora o governo quer empurrar essa proposta goela abaixo. Isso não nos enfraquece”, garante Renílson Bezerra, da Associação dos Cabos e Soldados.
Segundo ele, que visitou ontem seis batalhões, tenentes-coronéis aderiram à operação-padrão, que tem como objetivo realizar todos os procedimentos policiais à risca, em uma espécie de tolerância zero. Dessa forma, segundo Bezerra, várias viaturas que estão irregulares não saem dos batalhões desde segunda-feira, quando teve início o movimento.
Para o coronel João de Moura, da Associação dos Militares do Brasil, a aprovação da proposta deixou os PMs ainda mais revoltados. “A insatisfação ficou maior. Prova disso é que um coronel ameaçou capitães que participam de curso de aperfeiçoamento que, se fossem à Assembleia, seriam expulsos do curso ou mesmo presos”, afirmou o coronel.
As associações pedem equiparação salarial imediata com a Polícia Civil, que seria um soldo de R$ 2,4 mil para um soldado.
Por: Paula Costa Jornalista
Fonte: http://www.acspe.com.br/sub_paginas/menu_noticias/noticias_ver.php?codigo=000906
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