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sábado, 21 de maio de 2011

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Estado confirma reajuste para PM
SALÁRIO Governador assinou projeto de aumento aprovado pela Alepe. Ele entra em vigor em julho, apesar de queixas da categoria
A partir de julho os policiais militares receberão reajuste salarial escalonado anualmente até 2014. A decisão faz parte do projeto de lei aprovado pela Assembleia Legislativa (Alepe) que foi assinado ontem pelo governador Eduardo Campos. De acordo com a lei, a menor remuneração, que é a dos soldados, passará de R$ 1.881,30 para R$ 2.100, este ano. A previsão é que este valor chegue a R$ 2.819,88 no último ano do mandato do atual chefe do executivo. Apesar do aumento, as associações ainda demonstram insatisfação.

De acordo com nota oficial do governo, Pernambuco sobe da 12ª para a quinta maior remuneração para soldados no Brasil e a segunda do Nordeste. Nos próximos anos, os salários serão de R$ 2.276,00, R$ 2.461,70 e R$ 2.819,88. Esses números não incluem a taxa do Programa Jornada Extra de Segurança (PJES).

Segundo o secretário da Casa Civil, Tadeu Alencar, o governador sancionou o projeto por acreditar que as novas condições de remuneração estabelecidas são de grande aceitação pelos militares da PM e do Corpo de Bombeiros. “A nova lei cria um novo patamar e garante reajustes que vão dar tranquilidade à tropa e à sociedade nos próximos quatro anos”, afirmou Alencar.

Pelo projeto fica garantido que, ao passar para a reserva, o policial terá a mesma remuneração que recebia quando estava na ativa. A diferença começa a cair este ano, com redução de 10%, e será eliminada por completo em 2014. “Trata-se de um aumento salarial expressivo, que se espelha na renda e na qualidade de vida dos policiais e bombeiros. É um merecido reconhecimento ao trabalho que, com a Polícia Civil, tem contribuído para reduzir índices da violência e ampliar os avanços do Pacto pela Vida”, afirmou o secretário de Defesa Social, Wilson Damázio.

O presidente da Associação dos Militares do Estado (AME), capitão Vlademir Assis, não concordou com a lei sancionada pelo governador. “Recebemos essa notícia com tristeza, porque a lei não reflete necessidades e demandas da corporação. Uma gestão que se diz democrática não aprovaria esse projeto sem abrir um canal de diálogo com a categoria”, alegou.

Para ele, a insatisfação dos militares pode refletir-se nos números do Pacto pela Vida. “Ninguém gosta de trabalhar insatisfeito e desmotivado. Se continuar dessa forma, as metas do programa não serão atingidas novamente”, alertou.

Fonte: Jornal do Commercio - Cidades, pg 5, 21 de maio de 2011



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