PARALISAÇÃO! "A gente deixou os 30% e mesmo assim o Governo do Estado decretou a ilegalidade. Então não adiantou de nada nós seguirmos as orientações da lei porque a categoria se baseou no que determina a legislação. Se a legislação não foi suficiente para garantir a continuidade do movimento não a razão para continuar com a totalidade dos plantões de delegacias abertos", pontuou Cláudio Marinho.
PARALISAÇÃO
Policiais civis permanecem em greve e decidem radicalizar o movimento
Com a medida apenas três delegacias devem funcionar em regime de plantão
26/07/2012 19:22 - IVSON MENEZES - da Folha de Pernambuco
Após assembleia geral realizada na tarde desta quinta-feira (26), os policiais civis de Pernambuco decidiram por unanimidade pela continuidade da greve e ainda a radicalização do movimento. O encontro aconteceu na sede da liderança sindical, localizada no bairro de Santo Amaro, área central do Recife. Com a deliberação, a categoria pretende fechar os plantões, que anteriormente estavam operando para a realização de serviços essenciais à população. Em medida de protesto, apenas as unidades da Várzea, Olinda, Prazeres, devem continuar funcionando, recebendo toda a demanda da Região Metropolitana.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE), Cláudio Marinho, um termômetro de avaliação para estes quatro dias de paralisação é o número de registros de Boletim de Ocorrência (B.O). "Houve uma queda de 73% nos registros de B.O's mesmo podendo ser feito pela internet. Fizemos um comparativo dois dias antes da greve e dois dias depois e tiramos uma média", explicou.
Na última segunda-feira, o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) decretou a ilegalidade da greve dos policiais civis e determinou a suspensão do movimento e a retomada imediata de todos os serviços sob pena de multa diária de R$ 20 mil a ser paga pelo Sinpol-PE. O pedido para declaração da ilegalidade da greve foi feito pelo Governo do Estado sob a alegação de que a paralisação deflagrada causa gravíssimos prejuízos à sociedade pernambucana. "A gente deixou os 30% e mesmo assim o Governo do Estado decretou a ilegalidade. Então não adiantou de nada nós seguirmos as orientações da lei porque a categoria se baseou no que determina a legislação. Se a legislação não foi suficiente para garantir a continuidade do movimento não a razão para continuar com a totalidade dos plantões de delegacias abertos", pontuou Cláudio Marinho. Continuam funcionando os plantões das Delegacias Seccionais do interior do Estado.
Nesta sexta-feira (27) o Sinpol será notificado oficialmente pelo TJPE e entrará com um recurso contra a decisão de ilegalidade no Supremo Tribunal Federal (STF). Os trabalhadores pretendem realizar uma caminhada na próxima quarta-feira (1º), com concentração em frente à sede do Instituto de Criminalística (IC), onde devem seguir em direção ao Centro de Convenções, em Olinda, onde está funcionando interinamente a sede do Governo do Estado. Os serviços que continuam funcionando nas unidades estarão como registro de flagrantes estarão sob o comando da Operação Cumpra-se a lei.
A greve dos policiais civis foi iniciada na última segunda-feira (23) e, segundo os sindicalistas, a decisão foi tomada após várias tentativas frustradas de negociação. Na pauta de reivindicações, a categoria exige, sobretudo, reajuste salarial, melhoria nas condições de trabalho, pagamento de vale-refeição e adicional noturno.
Fonte: http://www.folhape.com.br/cms/opencms/folhape/pt/cotidiano/noticias/arquivos/2011/outubro/2670.html
Policiais civis permanecem em greve e decidem radicalizar o movimento
Com a medida apenas três delegacias devem funcionar em regime de plantão
26/07/2012 19:22 - IVSON MENEZES - da Folha de Pernambuco
Após assembleia geral realizada na tarde desta quinta-feira (26), os policiais civis de Pernambuco decidiram por unanimidade pela continuidade da greve e ainda a radicalização do movimento. O encontro aconteceu na sede da liderança sindical, localizada no bairro de Santo Amaro, área central do Recife. Com a deliberação, a categoria pretende fechar os plantões, que anteriormente estavam operando para a realização de serviços essenciais à população. Em medida de protesto, apenas as unidades da Várzea, Olinda, Prazeres, devem continuar funcionando, recebendo toda a demanda da Região Metropolitana.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE), Cláudio Marinho, um termômetro de avaliação para estes quatro dias de paralisação é o número de registros de Boletim de Ocorrência (B.O). "Houve uma queda de 73% nos registros de B.O's mesmo podendo ser feito pela internet. Fizemos um comparativo dois dias antes da greve e dois dias depois e tiramos uma média", explicou.
Na última segunda-feira, o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) decretou a ilegalidade da greve dos policiais civis e determinou a suspensão do movimento e a retomada imediata de todos os serviços sob pena de multa diária de R$ 20 mil a ser paga pelo Sinpol-PE. O pedido para declaração da ilegalidade da greve foi feito pelo Governo do Estado sob a alegação de que a paralisação deflagrada causa gravíssimos prejuízos à sociedade pernambucana. "A gente deixou os 30% e mesmo assim o Governo do Estado decretou a ilegalidade. Então não adiantou de nada nós seguirmos as orientações da lei porque a categoria se baseou no que determina a legislação. Se a legislação não foi suficiente para garantir a continuidade do movimento não a razão para continuar com a totalidade dos plantões de delegacias abertos", pontuou Cláudio Marinho. Continuam funcionando os plantões das Delegacias Seccionais do interior do Estado.
Nesta sexta-feira (27) o Sinpol será notificado oficialmente pelo TJPE e entrará com um recurso contra a decisão de ilegalidade no Supremo Tribunal Federal (STF). Os trabalhadores pretendem realizar uma caminhada na próxima quarta-feira (1º), com concentração em frente à sede do Instituto de Criminalística (IC), onde devem seguir em direção ao Centro de Convenções, em Olinda, onde está funcionando interinamente a sede do Governo do Estado. Os serviços que continuam funcionando nas unidades estarão como registro de flagrantes estarão sob o comando da Operação Cumpra-se a lei.
A greve dos policiais civis foi iniciada na última segunda-feira (23) e, segundo os sindicalistas, a decisão foi tomada após várias tentativas frustradas de negociação. Na pauta de reivindicações, a categoria exige, sobretudo, reajuste salarial, melhoria nas condições de trabalho, pagamento de vale-refeição e adicional noturno.
Fonte: http://www.folhape.com.br/cms/opencms/folhape/pt/cotidiano/noticias/arquivos/2011/outubro/2670.html
Postado no Blog de Adeilton9599
http://adeilton9599.blogspot.com.br/2012/07/paralisacao-gente-deixou-os-30-e-mesmo.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário