Acompanhem a cobertura total da PEC 300 em Brasília
Começou há pouco, no auditório Nereu Ramos, da Câmara, a manifestação de policiais e bombeiros em defesa do piso salarial nacional para as categorias (PECs 300/08 e 446/09). Eles cobram a votação da proposta em segundo turno.
O evento é apoiado pela Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado e conta com a presença de diversas entidades como a Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol); e a Associação de Ativos, Inativos e Pensionistas das Polícias Militares, Brigadas Militares e Corpos de Bombeiros Militares do Brasil (Assinap).
Também estão presentes bombeiros do Rio de Janeiro, que pressionam pela aprovação da anistia criminal aos envolvidos em manifestações no início do ano, e de policiais e bombeiros da Paraíba, Minas Gerais e São Paulo, entre outros estados.
Embora tenha sido aprovada em primeiro turno no ano passado, a votação da PEC que prevê o piso salarial nacional para policiais e bombeiros não foi concluída por conta do impacto orçamentário previsto pelos governadores.
A versão aprovada pela Câmara não prevê valores, mas as categorias pressionam por um piso de pelo menos R$ 3 mil para trabalhadores de nível médio e R$ 7 mil para os de nível superior. Nas últimas semanas, o grupo tem reunido assinaturas de líderes partidários na tentativa de garantir a inclusão do texto na pauta do Plenário.
Presidente da Comissão de Segurança cobra apoio de líder do PT à PEC 300
O presidente da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, deputado Mendonça Prado (DEM-SE), que coordena a manifestação pelo piso nacional de policiais e bombeiros (PECs 300/08 e 446/09), no auditório Nereu Ramos, disse há pouco que a estratégia desta terça-feira (9) é conseguir a assinatura do líder do PT, deputado Paulo Teixeira (SP), ao documento em apoio à inclusão da proposta na pauta do Plenário.
“Temos a necessidade de uma única assinatura, do PT. Se ele não assinar, ele que dê a justificativa dele”, disse Mendonça Prado. Segundo ele, todos os demais líderes assinaram e o líder petista não foi encontrado. Uma comissão de policiais e bombeiros se organiza para tentar um encontro com Teixeira.
O documento foi criado após o presidente da Câmara, Marco Maia, afirmar que depende do aval de todos os líderes partidários para incluir a PEC 300 em pauta.
No auditório Nereu Ramos, alguns manifestantes gritam palavras de ordem cobrando a votação da PEC ainda hoje ou o encerramento da comissão especial criada para analisar novamente as propostas de piso salarial e demais PECs da área de segurança.
Mudança na PEC 300 gera discussão entre policiais
O idealizador da proposta de piso nacional para profissionais da segurança pública (PECs 300/08 e 446/09), subtenente Clóvis de Oliveira, da Polícia Militar de São Paulo, reclamou há pouco da retirada dos inativos e dos pensionistas do texto aprovado em primeiro turno na Câmara.
Oliveira responsabilizou o presidente da Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol), Jânio Bosco Gandra, por acordar essa mudança. Houve bate-boca entre os dois, que participam neste momento de protesto em favor da PEC, no auditório Nereu Ramos, na Câmara.
“Enxugaram tanto a proposta que, das duas folhas, hoje ela cabe no rótulo de uma caixa de fósforos. E eu que idealizei o texto não vou usufruir dele porque, por má fé, retiraram os inativos”, reclamou o subtenente.
O presidente da Cobrapol reagiu: “Não foi retirado nenhum direito de aposentado. O que for para o policial que exerce atividade de risco, é garantido pela Constituição também para o aposentado.”
Deputados, policiais e bombeiros vão à liderança do PT buscar apoio à PEC 300
Um grupo de deputados, policiais e bombeiros acaba de sair da manifestação em defesa do piso nacional de policiais e bombeiros (PECs 300/08 e 446/09), no auditório Nereu Ramos, para ir até a liderança do PT buscar o apoio do líder do partido, Paulo Teixeira (SP), às propostas. O grupo é liderado pelo deputado João Campos (PSDB-GO).
Dentre os líderes partidários, apenas Teixeira não assinou um documento que pede a inclusão das PECs na pauta do Plenário. Policiais e bombeiros coletam essas assinaturas desde o dia 6 de julho, após o presidente da Câmara, Marco Maia, afirmar que dependia do apoio de todos os líderes para votar as propostas em segundo turno.
Assinaram o documento, os líderes: Henrique Eduardo Alves (PMDB); Ana Arraes (bloco PSB, PCdoB, PTB); Lincoln Portela (Bloco PR, PTdoB, PRTB, PRP, PHS, PTC, PSL); Ratinho Júnior (PSC); Antonio Carlos Magalhães Neto (DEM); Nelson Meurer (PP); Giovanni Queiroz (PDT); Sarney Filho (PV e PPS); Chico Alencar (PSOL); Lourival Mendes (PTdoB) e Duarte Nogueira (PSDB).
09/08/2011 16:46
Policiais ameaçam parar obra da Copa em protesto por piso salarial
“Sem PEC, sem Copa” é o novo grito de ordem dos policiais e bombeiros em defesa do piso salarial para a categoria (PECs 300/08 e 446/09). As associações ameaçam parar a obra de um dos estádios da Copa por pelo menos 24 horas para tentar chamar a atenção do País para o tema.
“Vou mandar um recado aos governantes de que vamos paralisar as obras da Copa com carros de som e com o apoio de sindicatos da construção civil. E a capital de manifestação já foi escolhida”, avisou o presidente da Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol), Jânio Bosco Gandra.
09/08/2011 17:15
Três deputados decidem deixar comissão especial da PEC 300
Os deputados Otoniel Lima (PRB-SP), Lincoln Portela (PR-MG) e Delegado Protógenes (PCdoB-SP) anunciaram que vão deixar a comissão especial criada para analisar Propostas de Emendas à Constituição (PECs) relacionadas à segurança pública, entre elas a do piso salarial de policiais e bombeiros (PECs 300/08 e 446/09).
A comissão, criada no fim de junho, é vista pela categoria como uma tentativa de protelar a votação das propostas. Elas já foram aprovadas em primeiro turno no Plenário da Câmara.
A estratégia dos bombeiros do Rio de Janeiro para pressionar a votação da PEC 300 é esvaziar a comissão especial. Eles cobram a saída de todos os parlamentares que compõe o colegiado.
“Essa é uma comissão que obstrui a PEC 300 e nós vamos fazer com que cada parlamentar renuncie hoje à sua cadeira no colegiado”, disse o cabo Daciolo, um dos líderes do movimento, que participam de manifestação nesta tarde no auditório Nereu Ramos, na Câmara.
Em discurso inflamado, Daciolo disse que “o auditório Nereu Ramos já está tomado e, junto com os deputados, vamos tomar o Salão Verde de forma pacífica”. Ele disse ainda que os bombeiros do Rio de Janeiro, que compõem a maioria dos manifestantes, não vieram ao Congresso a passeio. “Viemos em busca da nossa dignidade”.
09/08/2011 17:22
Policiais e bombeiros querem ocupar galerias do Plenário
Liderados pelo cabo Benevenuto Daciolo, líder dos bombeiros do Rio de Janeiro, manifestantes em defesa da aprovação do piso salarial para policiais e bombeiros (PECs 300/08 e 446/09) querem ocupar as galerias do Plenário. Eles participam neste momento de manifestação no auditório Nereu Ramos.
O clima chegou a ficar tenso, com a ameaça de invasão, mas os apelos do presidente da Comissão de Segurança, deputado Mendonça Prado (DEM-SE), acalmaram os ânimos. Ficou acertado que os parlamentares vão buscar as senhas para que os manifestantes participem da sessão.
A Polícia Legislativa bloqueou a saída do auditório que leva ao Plenário. Só está liberada a saída que leva diretamente para fora do prédio da Câmara.
Ele afirma que a intenção é chamar a atenção da opinião pública e da imprensa para a causa e, assim, aumentar a pressão pela votação da proposta. Gandra diz que já não conta com o apoio dos líderes partidários na Câmara.
Do Blog Capitão Assumção
Fonte:http://www.capitaoassumcao.com/2011/08/policiais-e-bombeiros-protestam-na.html
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