Em jantar com governadores do Nordeste, Ideli salvatti (Partido dos Trabalhadores) pediu o engajamento de todos para evitar a aprovação da PEC 300, que estabelece piso salarial para policiais (e bombeiros).
Eduardo Campos (PSB) reagiu: "Eu não vou para a porta do Congresso pedir voto contra um projeto que o Tarso Genro rodou o Brasil defendendo" - o então ministro da Justiça era a favor da emenda, com a ressalva de que não se deveria fixar valores.
Quando a nova ministra mencionou que, desde segunda-feira, pedia a Dilma Rousseff que os recebesse, Campos atalhou: "Nós somos governadores eleitos. Não precisamos de ajuda para falar com a presidente". E Completou: "Nós somos aliados! Não estamos aqui para chantagear o governo!"
Embora seja grande a pressão para votar tanto a PEC 300 quanto a emenda 29 (que fixa percentuais mínimos do gasto público com saúde), há quem veja o engajamento de Marco Maia (PT-RS) nessas matérias como resposta à bronca de Dilma diante da tentativa do presidente da Câmara de influir na escolha do articulador político do governo - cargo no final dado a Ideli.
Tenho dito
Maia nega: "Meu relacionamento com a Dilma é o melhor possível. Agora, não vejo necessidade de combinar a pauta..."
Fonte: Coluna Painel de A Tribuna pg 39
Fonte: http://www.capitaoassumcao.com/2011/06/pec-300-garfo-e-faca.html
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